O Módulo 2 começa levantando uma questão inquietante: Por que, dentre tantos mosquitos que existem, o Aedes aegypti interessa?
O pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Rafael Freitas, explica a importância do inseto, responsável pela transmissão da dengue, do ponto de vista da saúde pública.
Ele mostra que na doença existem três componentes: o mosquito, o vírus e o homem, sendo o mosquito o mais fácil de ser controlado. Em seguida, o especialista explica que o inseto possui três fases muito diferentes de vida: o ovo, a fase aquática (com as etapas de larva e pupa) e a fase adulta, em que o mosquito chega a sua forma alada. Ele também explica que a temperatura pode acelerar o tempo de desenvolvimento do mosquito.
Em seguida, o biólogo Gabriel Sylvestre explica que o A. aegypti vive aproximadamente 30 dias em condições normais e que, durante este período, precisa se alimentar. No caso das fêmeas, a alimentação com sangue é necessária como parte do processo de maturação dos ovos.
Uma curiosidade: a cada picada, a fêmea pode sugar até duas vezes seu peso em sangue. O processo de inoculação do vírus da dengue, que pode acontecer durante a picada, também é explicado durante o módulo.
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